Blog Deu Match!? http://deumatch.blogosfera.uol.com.br Notícias, curiosidades e muitas histórias de quem já se deu bem ou quebrou a cara nos apps de paquera. Tue, 23 Jul 2019 07:00:40 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Foto de agora e nude: o que te faz derrapar nas regras de etiqueta dos apps http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/07/23/foto-de-agora-e-nude-o-que-te-faz-derrapar-nas-regras-de-etiqueta-dos-apps/ http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/07/23/foto-de-agora-e-nude-o-que-te-faz-derrapar-nas-regras-de-etiqueta-dos-apps/#respond Tue, 23 Jul 2019 07:00:40 +0000 http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/?p=1827

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Já ficou bravo porque alguém leu sua mensagem no WhatsApp e demorou muito para responder? Curtiu uma foto sem querer no Instagram ou Facebook? Esses são alguns exemplos de vacilos e atitudes irritantes que podem acontecer com qualquer um e que nem sempre são propositais. É como se cada rede social tivesse uma etiqueta própria não declarada, mas que a grande maioria das pessoas segue essa regra por mais absurdo que isso pareça. E como não poderia deixar de ser, o mundo dos apps de paquera também conta com algumas dessas regrinhas.

Telefone? Nem pensar

Você e aquele gato deram match, começaram a trocar mensagens no app, tudo fluía bem até que ele quis migrar a conversa para o WhatsApp e você pisou no freio. Muitas usuárias de apps têm por hábito trocar telefone apenas se realmente estiverem interessadas. A principal justificativa, além do desconforto de passar o número para alguém que mal conhece, é que a conversa via app não precisa ser tão rápida, necessita de tempo para engrenar, ideal para quem acabou de se conhecer.

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Nudes: mandar ou não?

Evidentemente existem muitas mulheres que além de enviar nudes, gostam de recebê-los. Porém, dentro desse grupo, são raras aquelas que curtem abrir uma mensagem enviada pelo crush achando que é uma piada ou o print de alguma notícia e se deparam com uma foto dele nu e, muitas vezes, excitado. A situação, além de desagradável, torna-se constrangedora, se a desavisada olhar a imagem no trabalho, quando estiver próxima aos pais ou, ainda, no transporte coletivo. Nude só com consentimento. Depois não reclame se for bloqueado.

Intimidade exagerada

Sabe aquele cara que, no meio da primeira conversa, pede para a garota ir até a casa dele, assim na cara de pau mesmo? A não ser que a mulher tenha deixado claro que está buscando sexo casual ou algo do tipo, essa atitude costuma não agradar. É considerada uma abordagem agressiva, principalmente, entre aquelas que são muito preocupadas com a questão da segurança. Vale dar uma sondada antes de fazer o convite para evitar esse tipo de mancada.

“Foto de agora”

Uma atitude considerada sem noção por muitas mulheres é a do cara que viu o perfil da garota pela qual se interessou cheio de imagens e, assim que conversa com ela, pede “para mandar foto de agora” e, em muitos casos, de corpo inteiro. Tudo bem ter a aparência como fator importantíssimo. Porém, há maneiras mais sutis do que essa de descobrir se alguém faz seu tipo . 

Respeito às escolhas

Se a pessoa colocou na descrição que procura alguém para ter um relacionamento sério, que gosta de cachorros, que esteja alinhado politicamente com ela ou qualquer coisa do tipo que esteja voltado a preferências e não a preconceito, não seja o chato que fica tentando convencer a garota que ela está errada em relação às convicções dela. Vá atrás de alguém que esteja de acordo com seu perfil e seja feliz!

Aceite os limites

O fato de alguém topar te conhecer pessoalmente, não quer dizer que necessariamente vá rolar beijos e pegação. Afinal, isso depende de fatores como atração física, afinidade e simpatia, que podem não rolar pessoalmente. Forçar a barra, tratando como se o outro tivesse obrigação de ficar com você só porque aceitou sair, é extremamente desagradável, além de desrespeitoso.

Não seja sem noção

Por último, não esqueça que além de usar os apps de paquera as pessoas têm outras atividades. Não dá para ficar disponível 24 horas por dia conversando com os crushes. Não seja o indivíduo que cobra atenção ou fica reclamando com o pretendente pela demora em responder. Respeite o tempo da pessoa. Bem melhor do que bancar o insistente, se for o caso, volte aos apps e tente encontrar alguém que tenha mais o seu perfil.

Por Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa

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Veja 7 dicas de livros, séries ou filmes sobre apps de relacionamento http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/07/20/veja-sete-dicas-de-livros-series-ou-filmes-sobre-apps-de-relacionamento/ http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/07/20/veja-sete-dicas-de-livros-series-ou-filmes-sobre-apps-de-relacionamento/#respond Sat, 20 Jul 2019 07:00:20 +0000 http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/?p=1815

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Conhecer alguém virtualmente é algo que faz sucesso desde que existe internet. Não é à toa que o assunto tem inspirado filmes, séries e livros ao longo dos anos. Se você curte o tema ou quer somente se informar um pouco mais sobre ele, se liga nas dicas que o “Deu Match!?” trouxe para te ajudar.

“Mensagem Pra Você” (1999) —  Não é de hoje que as pessoas contam com a ajuda da internet para encontrar a alma gêmea. O longa protagonizado por Meg Ryan e Tom Hanks, conta a história de um casal que não se gostava no mundo real, mas se interessou um pelo outro em um chat para pessoas com mais de 30 anos, no qual não era permitido dividir fatos da vida offline.

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“Eu Me Iludo, Sim” (2016)Antes de se casar, Lucas Nascimento era um usuário voraz de aplicativos de paquera. Foi daí que nasceu a ideia para o livro no qual ele selecionou dez das histórias mais inusitadas que viveu com homens que conheceu nos apps. O livro ganhará uma continuação chamada “Eu Não Me Iludo Mais”, na qual o autor contará passagens, nas quais, nas palavras dele, foi, mais esperto e menos iludido.

“Tinderellas: O Amor na Era Digital” (2017) — Já ouviu falar em histórias de pessoas que namoraram ou até mesmo casaram com alguém que conheceram em app de paquera? Cada vez mais esse cenário se torna realidade. É sobre isso que Lígia Baruch de Figueiredo e Rosane Mantilla de Souza tratam no livro: a nova forma de se relacionar amorosamente trazida pelos apps de relacionamento. 

“Newness” (2017) — Um olhar desatento pode passar a falsa ideia que esse longa é superficial e trata apenas de pegação e sexo casual. Sim, tudo isso está lá. Porém, quem sem propõe a assisti-lo percebe que o filme fala também sobre como as formas de estabelecer relações amorosas mudam ao longo dos anos. Martin e Gabi, interpretados por Nicholas Hoult e Laia Costa, se conhecem em um app de paquera e pouco tempo depois resolvem dividir o mesmo teto. Como os dois ainda sentem desejo por outras pessoas, resolvem abrir a relação dentro de regras preestabelecidas por ambos. A partir desses fatos o longa levanta uma série de questionamentos sobre como algumas relações modernas são construídas.

“Bad Match” (2017) — Harris (Jack Cutmore-Scott) é um jovem como tantos outros que divide seu tempo entre trabalho, diversão e se relacionar com garotas em apps de relacionamento. O detalhe é que ele tem o hábito de sair com essas mulheres e depois desaparecer da vida delas como se nada tivesse acontecido. O cenário muda quando ele conhece Riley (Lili Simmons), que não aceita o fato de ser descartada e decide persegui-lo.

“Hang The DJ” (2017) — “Black Mirror” mostrou como a tecnologia pode afetar a vida das pessoas. O episódio da quarta temporada fala sobre um aplicativo de paquera que prevê o prazo de validade do relacionamento. Já pensou sair com o crush já sabendo se a relação não ia dar em nada, se renderia momentos de diversão ou terminaria no altar?

“Osmosis” (2019) — Em um cenário que remete à cidade de Paris no futuro, dois irmãos, Paul e Esther Vanhove (Hugo Becker e Agathe Bonitzer), criam um tipo de aplicativo de relacionamento que promete encontrar o par perfeito para qualquer pessoa no mundo. Isso é feito por meio de coleta de dados do cérebro das pessoas. Para a tecnologia ser lançada, falta apenas testá-la em voluntários. E é isso que a série de origem francesa mostra: as tramas de todas as pessoas envolvidas no projeto.

Por Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa

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Descubra como os sete pecados capitais estão presentes nos apps de paquera http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/07/13/descubra-como-os-sete-pecados-capitais-estao-presentes-nos-apps-de-paquera/ http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/07/13/descubra-como-os-sete-pecados-capitais-estao-presentes-nos-apps-de-paquera/#respond Sat, 13 Jul 2019 07:00:38 +0000 http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/?p=1800

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Os sete pecados capitais, classificação dada a uma série de características humanas, que seriam geradoras de todo o vício, têm algo a ver com apps de paquera? Muita coisa! O “Deu Match!?” mostra algumas maneiras que podem te ajudar a transformar esses pecados em algo positivo para você. Tudo é questão de ponto de vista!

Vaidade – Quem nunca se pegou escolhendo aquela foto matadora para colocar no perfil ou até mesmo para mandar para o crush, como se fosse um retrato tirado ao acaso? Como o grande atrativo desses apps é a aparência, nada mais natural do que caprichar nas imagens escolhidas. Só vale ficar esperta com o uso exagerado de filtros ou de acessórios que possam fazer com que você fique irreconhecível ao encontrar o crush pessoalmente. Mostrar seu potencial é bacana, parecer outra pessoa não.

Inveja – Seu número de matches nunca foi expressivo, caiu de uma hora para outra, ou pior, nas vezes em que você se deu a chance de sair com alguém, a pessoa não se mostrou tão interessante pessoalmente quanto era via mensagem de texto. Ao conversar sobre isso com suas amigas, você percebe que algumas delas têm tido bem mais sorte que você, conhecido pessoas legais e muitos encontros têm rendido contatinhos para elas. Tudo isso lá no fundo te deixou com um sentimento de recalque, o que é natural, afinal você também entrou nos apps em busca de diversão. Só fique ligada para não se tornar uma amiga tóxica, que torce contra a felicidade de quem deveria apoiar. Lembre-se: uma coisa é querer namorar, curtir, sair ou viver uma história similar a de alguém, outra bem diferente é torcer para o fracasso de outra pessoa.

Ira – Você deu match com o crush, a conversa está fluindo maravilhosamente bem, até que, ele, de maneira completamente sem noção e desrespeitosa te manda um nude sem ser solicitado, ou então, do nada, não responde suas mensagens, desaparece mesmo, te deixando além de confusa, com muita raiva. O que fazer? A resposta aqui é simples: se a pessoa sumiu e não se deu ao trabalho de dar explicação alguma, ignorando suas mensagens, ela não está mais interessada em você. Por pior ou mais ocupado que ele esteja, salvo raríssimas exceções, todo mundo sempre arranjará um jeito de falar com quem está afim. E não adianta fingir que você não imaginava que isso pudesse acontecer, afinal, isso ocorre o tempo inteiro com muita gente. É só olhar ao redor. Existem várias formas de rejeitar alguém e não se fazer presente é uma delas — embora fosse muito mais honesto dizer isso com todas as letras.  Diante de um cenário como esse, a única coisa que você pode fazer é arrumar uma forma não-agressiva de extravasar a raiva e partir para outra.

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Orgulho – É realmente muito legal quando a pessoa te manda uma mensagem despretensiosa só para puxar papo, te elogia sem razão ou chama você para sair porque a noite está bonita e ela quer te ver. Porém, tudo isso precisa de uma contrapartida. Há vários relacionamentos que não seguem adiante porque um dos lados simplesmente se acha tão acima da média que passa a tratar o outro com um pouco de desprezo ou, porque simplesmente fica esperando sempre que a iniciativa parta do pretendente. Isso cansa! Se está interessada, por que não mandar um “oi”? Por que não deixar claro que o interesse é recíproco? Ter amor-próprio é ótimo, mas deixar que isso te torne uma pessoa arrogante, é uma tremenda cilada! Fique atenta.

Preguiça – Você adorava conhecer gente nova no app, trocar ideias, flertar, mas de uma hora para outra enjoou da brincadeira e resolveu dar um tempo. Até aí, tudo bem! Só não vale ficar se lamentando pelos cantos quando resolver voltar, e aquele pretendente legal já tiver esquecido que você existe. Outro cenário é: a conversa está ótima, você marcou de sair com a pessoa, mas na hora de ir bateu uma preguiça que te fez inventar uma história qualquer e desistir do passeio. É evidente que ninguém é obrigado a fazer algo que não queira, mas frustrar as expectativas do outro assim, por um capricho, é demais. Pense melhor e exerça a empatia antes de marcar um rolê, afinal você já se conhece e sabe o que gosta ou não de fazer, não é mesmo?

Gula – Segundo o dicionário Michaelis, a gula é definida como o hábito de cometer excessos na comida e na bebida, mas também pode ser interpretada como ganância ou desejo intenso. É como aquela pessoa que conhece alguém no app, mas nunca está satisfeita, coleciona matches sem a intenção de sair com alguém de fato ou até se encontra com a pessoa, mas sem deixar os outros contatinhos de lado. Se estiver sendo honesta não só com você, mas com o outro também, não há problema algum nisso. Todo mundo se diverte! O que não dá é para ser egoísta quando o que está em jogo é o sentimento alheio. Vale a velha máxima: não faça ao outro o que não gostaria que fizessem com você.

Luxúria – Como já foi dito em outras ocasiões por aqui, os aplicativos de paquera podem ser uma ótima forma não só de você se relacionar sem compromisso, mas também de se libertar sexualmente.  A gama de possibilidades é enorme, o que aumenta também sua chance de sucesso na empreitada. Nesse caso, a única recomendação é se prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis e também de uma gravidez indesejada. Além disso, é legal pensar na questão da segurança. Afinal, não dá para negar os riscos envolvidos em relações motivadas unicamente pelo sexo casual. Tomando essas precauções e estando segura de suas decisões é só partir, literalmente, para o abraço. Seu corpo, suas regras!

Por Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa

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O que as mulheres estão achando do Dating, recurso de paquera do Facebook http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/29/o-que-as-mulheres-estao-achando-do-dating-recurso-de-paquera-do-facebook/ http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/29/o-que-as-mulheres-estao-achando-do-dating-recurso-de-paquera-do-facebook/#respond Sat, 29 Jun 2019 07:32:21 +0000 http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/?p=1771

Há dois meses, o Facebook entrava no mundo dos aplicativos de paquera com o Dating, funcionalidade exclusiva para os usuários da rede social. O “Deu Match!?” já falou sobre os aspectos positivos e negativos dessa extensão, mas faltava ouvir a opinião dos usuários.

A surpresa ficou por conta do fato de muitas pessoas ainda não conseguirem instalar o Dating em seus celulares. O Facebook responde que o recurso está sendo disponibilizado aos poucos. Paciência!

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Muitas pessoas descrevem terem desistido do Dating por acharem que a ferramenta não conta com pretendentes tão interessantes quanto outros apps de paquera. Reclamaram também da usabilidade ser ruim, o que dificulta uma interação mais espontânea. Porém, há aqueles que estão curtindo a experiência. Veja abaixo alguns depoimentos.

Bárbara Marques curtiu funcionalidades gratuitas do Dating. Crédito: arquivo pessoal

Funcionalidades de graça

“Gostei bastante do Dating, já usei outros aplicativos, mas esse achei melhor. Além de funções que outros apps oferecem, como ver pessoas que tenham coisas em comum comigo, ele dá a possibilidade de responder algumas perguntas para deixar no seu perfil, junto com as fotos. Acho bacana a função “crush secreto” e também que toda vez que você curte alguém aparece na lista de curtidas. Essa opção em outros apps é paga, mas no Dating é gratuita.  O que poderia melhorar é que não aparece aviso no celular de que tem novas mensagens ou curtidas, apenas na sua guia de notificação do Facebook pelo celular. Outro problema é que às vezes você marca ‘não, obrigada’ em alguém e essa pessoa aparece novamente nas suas curtidas”, conta Bárbara Marques, 20, estudante.

Ainda não pegou

“Achei bem interessante ter uma aba de paquera dentro do Facebook, seria um facilitador aos solteiros que ao mesmo tempo permite uma conexão com amigos de amigos ou amigos (opção crush secreto). Alguns pontos positivos para essa plataforma é a gratuidade, e o anonimato, já que assim como outros apps, só é permitido iniciar uma conversa se as duas partes se interessarem e nada é divulgado no feed, o que é ainda melhor! Por outro lado, para usar este meio você precisa baixar o aplicativo Facebook pois o Dating é uma opção dentro dele, o que limita o número de usuários. Achei uma boa proposta mas, por ser novo ainda, não pegou, sabe? Talvez o pessoal não esteja usando tanto mas ele veio com tudo para concorrer com apps já consolidados. A princípio a única mudança que faria seria desabilitar o recurso para as pessoas que já possuem algum tipo de relacionamento declarado no Facebook”, diz Natália de Souza, 23, criadora de conteúdo digital.

Cinara de Oliveira gosta do Dating, mas ainda prefere outros apps de paquera. Crédito: arquivo pessoal.

Saber quando a pessoa leu

“Embora prefira outros apps de paquera, tenho gostado bastante do Dating. Os pontos positivos são: conseguir saber de onde a pessoa é, amigos que vocês têm em comum e algumas preferências. Já o lado negativo é que faltam algumas ferramentas para dinamizar a conversa, como apagar a mensagem que mandou errado, saber quando a pessoa leu o que você escreveu ou quando esteve online pela última vez e alguns bugs. Eu, por exemplo, tenho em minha lista uma curtida e uma mensagem de alguém que foi bloqueado pelo app e a notificação não sai. Isso é chato”, conta Cinara de Oliveira, 35, assistente contábil.

Diene Fonseca acha o Dating mais inclusivo que outros apps de paquera. Crédito: arquivo pessoal.

Encontrei pessoas maduras

“As vantagens são a comodidade de fazer amigos, além de a possibilidade de conhecer pessoas para um relacionamento amoroso. No Dating é tranquilo e, ao menos eu, encontrei pessoas maduras. A principal desvantagem é que muita gente legal mora longe, o que pode inviabilizar um relacionamento. A ligação com o Facebook dá ao Dating uma sensação de ser mais familiar, acho que os usuários respeitam mais. Em outros apps, sempre encontrei homens com intenção de sexo casual e aqui não. Além do mais, o Dating é de fácil acesso, até mesmo para quem não tem um grau de instrução elevado”, diz Diene Luiza Fonseca, 41, técnica de segurança do trabalho.

Só queriam sexo

“Resolvi usar o Dating por curiosidade e o que mais gostei foi a possibilidade de me conectar com pessoas que poderiam estar próximas a mim, mas que não conhecia, como os amigos dos amigos, por exemplo. Como mulher, acho legal esse respaldo, porque me sinto segura para conhecer alguém que mantenha uma relação próxima com uma pessoa que confio. Adorei também o crush secreto por te dar a oportunidade de se aproximar amorosamente de alguém da sua lista que você não teria coragem pessoalmente. É legal também ter muitas funcionalidades que em outros apps são pagas — como saber quem curtiu seu perfil — gratuitas. O maior problema, para mim, é que muita gente com quem falei ali parecia vazio de conteúdo, e só atrás de sexo casual. Claro, que isso acontece em outros apps de paquera, mas percebi isso mais acentuado no Dating. Acho ruim também não saber quando a pessoa está online ou se leu a mensagem que enviei”, revela Heloísa Vieira, 32, assistente social.

Por Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa

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Ela usou apps para se libertar sexualmente: “Transei com muitos homens” http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/27/ela-usou-os-apps-para-se-libertar-sexualmente-transei-com-uns-150-caras/ http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/27/ela-usou-os-apps-para-se-libertar-sexualmente-transei-com-uns-150-caras/#respond Thu, 27 Jun 2019 07:00:20 +0000 http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/?p=1755

Daniela Roma diz estar completamente realizada com a vida sexual que tem hoje. Crédito: arquivo pessoal

Os apps de relacionamento, além da função óbvia, também funcionam como importante ferramenta na busca da liberdade sexual, que, em muitos casos, só precisa de um empurrão para vir à tona, como aconteceu com Daniela Oliva Roma.

A história da assessora de imprensa de 32 anos começa ainda na adolescência, quando se sentia reprimida por conta de uma educação conservadora, pautada em princípios religiosos. “Mesmo tendo perdido a virgindade aos 18 anos, eu já beijava aos 12, ia para a balada escondida, porque tudo era tabu na minha família. É interessante que nunca associei o sexo a algo ruim, embora para a minha família fosse apenas para procriação. Mas na adolescência não tinha como me manter financeiramente, só dei meu grito de liberdade anos depois, quando me divorciei”, conta.

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Daniela diz que é evangélica, mas que tem uma relação muito particular com Deus, e que mostra ao filho aquilo que acredita ser certo e, principalmente, coerente. “Ensino coisas de Deus ao meu filho, sempre falo que Deus é bom, importante e que temos que orar todos os dias e agradecer. Porém, não deixo que a religião interfira na minha vida. Deus está preocupado com o coração das pessoas, com quem faz o bem. Não permito que crenças limitantes entrem na cabeça do meu filho, tudo tem que ser livre. É só não fazer mal aos outros, não usar de má-fé”.

Sem prazer sexual

Ela conta ter conhecido o ex-marido, a quem foi fiel durante todo o tempo em que se relacionaram, aos 21 anos. “Não tinha muita experiência sexual porque até aquele momento o sexo não era algo explorado, era rapidinho, meio escondido. Com ele, passei a ter uma vida sexual mais ativa, mas não lembro do sexo como algo gostoso durante meus anos de casada. Não tinha oral ou anal, mesmo eu dizendo que gostava.”

Percebendo que não queria uma vida como aquela para si, mesmo com a pressão da família para que permanecesse casada, Daniela resolveu se divorciar aos 30 anos. “A partir daí, comecei a me exibir para estranhos no Skype, sem mostrar meu rosto, e gostei disso. Foi nessa época também que resolvi fazer a hipnoterapia. Foram três sessões que mudaram a minha vida pessoal e profissional também”, conta.

“Antes, eu era uma idiota, com medo de tudo o que os outros pensassem sobre mim. Depois, me transformei em alguém com a cabeça aberta, segura de mim, da minha sexualidade e vontades. Tomei consciência que o que faço entre quatro paredes não interfere em nada no âmbito profissional e das coisas que realizo”.

O início da libertação

Foi nesse momento, em 2017, que Daniela embarcou no mundo dos apps. “Quando me cadastrei em aplicativos de paquera, pensava em sair com todos e experimentar tudo. E realmente saí com muita gente que foi legal. Acho que de lá para cá transei com uns 150 caras, porque tinha semanas que eu saía com homens diferentes diariamente ou com mais de um no mesmo dia, separadamente”.

O principal critério para a jovem topar sair com alguém é a conversa. “No app, damos match pelo visual, mas se o assunto não rola ou ele se mostrar escroto, bloqueio. Os apps de paquera foram ótimos para minha descoberta,  realizei diversas fantasias: transei com mulheres, fiz ménage e sexo grupal, entre outras coisas, mas não dá para dizer que só encontrei gente bacana ali. Há homens que gostam dessa vida, não assumem isso e não querem que eu tenha acesso aos amigos dele, como se meu comportamento me inferiorizasse. Transar com quem quer que seja não significa que você merece ser maltratada. Não aceito isso”.

Bem resolvida

Daniela conta que já foram desrespeitosos com ela. “Já me disseram: ‘Você acordou cedo e veio até aqui porque você é puta, do contrário não teria vindo’. Respondi que conversamos e trocamos nudes de maneira natural e consensual, e que quem não queria mais era eu e fui embora. Aconteceu também do sexo ser muito bom, e depois o cara levantar, tomar banho e sair sem nem dar tchau. Não entendo o que leva uma pessoa a se comportar dessa forma, afinal ele não é melhor do que eu em nada. Por isso, comecei a explicar mais o que queria nos apps: se estamos saindo, vamos curtir o momento inteiro, sem que isso signifique relacionamento, nem quero isso”.

Hoje, Daniela não usa apps de paquera, por, nas palavras dela, demandar um tempo do qual não dispõe. “Acho que o aplicativo não é algo que você deva usar para sempre, mas posso dizer que foi o que me tornou mais segura de mim sexualmente, de posicionamento diante da sociedade e que me faz sentir totalmente confiante para falar desse assunto. Felizmente, meus contatinhos estão ótimos, são pessoas nas quais confio, que tenho possibilidade de realizar desejos e fantasias com elas. Às vezes saímos para cinema, balada, sem que necessariamente aconteça sexo”.

A maioria das mulheres não é segura sexualmente, na opinião de Daniela. “Não sei se é por medo da sociedade, mas muitas têm medo de assumir que querem, sim, transar, como se isso fosse um problema. Não é! Espero que as mulheres que desejem se libertar sexualmente saiam da zona de conforto e assumam suas vontades, sem deixar de viver por causa da opinião de outras pessoas, que nada têm a ver com a vida delas. Quando alguém critica o meu estilo de vida ou tenta me ofender por conta disso, dou risada e falo que gozo todos os dias.”

Por Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa

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Romance? Canalhice? Usuárias de apps de paquera contam dates inesquecíveis http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/22/romance-canalhice-usuarias-de-apps-de-paquera-contam-dates-inesqueciveis/ http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/22/romance-canalhice-usuarias-de-apps-de-paquera-contam-dates-inesqueciveis/#respond Sat, 22 Jun 2019 07:00:57 +0000 http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/?p=1741 Quem entra em um aplicativo de relacionamento sempre deseja um date. Na hora de passar do virtual para o real, no entanto, sempre rola o frio na barriga: e se a química não bater? Confira histórias de mulheres que enfrentaram a dúvida. E saíram com ótimas histórias para contar. 

Romance adolescente

Victoria Melo Alves, 21, conta que quando ainda era adolescente, depois de dois meses conversando com um rapaz que conheceu em um aplicativo de relacionamento, marcou de encontrá-lo no centro de São Paulo. “Ficamos a tarde inteira juntos e falamos bastante, aquela coisa bem descontraída de adolescente, que é muito gostosa, até que chegamos no prédio onde fica o restaurante Terraço Itália.”

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A estagiária relembra que, naquela época, era permitido contemplar a vista panorâmica da capital paulista gratuitamente do último andar do prédio, onde fica o restaurante. “Subimos, vimos o pôr do sol e nos beijamos pela primeira vez.” A história deles chegou ao fim dois anos depois desse episódio, mas ela ainda hoje lembra com carinho daquele dia. “Foi lindo! Descemos como um casal apaixonado e virou meio que uma tradição nos encontrarmos no centro e nos divertirmos juntos. Sempre que passo ali, relembro o que vivemos.”

Apenas bons amigos

Laura Santos,18, também teve um date com clima de romance com um rapaz que conheceu no app. “Logo de cara ele me mandou uma mensagem dizendo que havia planejado nosso primeiro encontro, mas que, pelo meu gosto musical, não tinha certeza se eu toparia sair com ele. E assim começamos a conversar.”

Laura Santos encontrou um cara “perfeito para namorar” no app, mas preferiu ser amiga dele. Crédito: arquivo pessoal.

Dias após o contato inicial, depois de muito bate-papo, surgiu a oportunidade de se verem pessoalmente. Mas o rapaz avisou que só contaria o que tinha bolado para o encontro no dia que saíssem juntos. “Fomos a uma hamburgueria e a conversa fluiu super bem. No meio do jantar ele disse que teríamos que ir para outro lugar e me levou a um shopping, que naquela época do ano tinha quermesse e roda gigante”, conta.

“Ele fez uma playlist só para o encontro, com músicas que eu gosto, me tratou de maneira tão divertida e leve que fiquei encantada. Quando voltamos para casa, conversamos por mais uma hora e, aí, nos beijamos.” Apesar do encontro bacana com o cara que ela define como “perfeito para namorar”, Laura percebeu, bem naquele dia, que estava apaixonada por outra pessoa. “Foi incrível, mas não me senti do jeito que estou agora. Esclareci tudo com ele e resolvemos que faríamos disso uma experiência boa, que seríamos amigos. E assim estamos.”

Jeito gringo de ser

Jéssica Cristina Pereira, 23, mora nos Estados Unidos há cerca de um ano. “Estava conversando com um norte-americano que conheci no app e comentei que nunca tinha patinado no gelo. Ele, então, me levou para patinar no Central Park (em Nova York). Encerramos a noite jantando num restaurante de comida grega, em que experimentei carne de ovelha pela primeira vez.”

Jéssica Pereira já saiu com rapaz que quis ficar totalmente calado no encontro. Crédito: arquivo pessoal.

A advogada conta que, em outra ocasião, no primeiro encontro com um rapaz, ele disse que gostaria de ficar andando em silêncio pela cidade. “Como achei o cara gato e adorei os olhos dele, resolvi ver aonde aquela história ia parar.”

O que Jéssica não esperava é que, n
a mesma noite, teria que lidar com outra situação, no mínimo inesperada. “Quando ele me beijou, achei estranho porque foi totalmente diferente do que nós, brasileiros, estamos acostumados: foi um beijo longo, mas sem língua! Só depois descobri que isso é muito comum por aqui. Foi uma noite engraçada, mas não me animei a repetir a dose.”

Final feliz

Quando o assunto é encontro inesquecível, Daniella Cardoso Linhares, 27, tem muita história para contar. A recepcionista lembra de ter se sentido atraída por um homem mais velho com quem conversou em um aplicativo de paquera. “Ele era muito educado, passava uma seriedade que, em apps, não se encontra com tanta facilidade.”

“Nos encontramos e, depois daquela conversa de sempre, quando perguntei sobre o último relacionamento dele, o cara disse que tinha se separado havia um mês. Já fiquei alerta. Desse momento em diante ele só falou da ex-mulher, com tanto ressentimento e sentimento, que acabei me sentindo psicóloga dele. No final, o aconselhei a ir atrás dela e tentar uma reconciliação”, relembra a recepcionista, aos risos.

Após encontros decepcionantes, Daniella Linhares encontrou sua alma gêmea em um app de paquera. Crédito: arquivo pessoal.

Depois de tudo, ele pediu para encontrá-la novamente, mas ela recusou. “Após algum tempo, vi no Facebook que ele realmente voltou com a ex, mas que não deu certo novamente.” Em outra ocasião, conta ter descoberto que um cara que conheceu no app, e com quem estava se relacionando, era casado e tinha um filho recém-nascido.

“As fotos eram aquelas clássicas de casal que exala amor nas redes sociais. O pior é que perguntei se ele namorava antes de sairmos e o cara disse que não tinha namorada, ‘só uns lances’. Quando o confrontei e disse que casamento não é ‘lance’, ele não deu a mínima e ainda insistiu para que continuássemos ficando. Como pode?”, relembra, ainda indignada.

Para finalizar, a carioca descreve aquele que foi o encontro mais embaraçoso que teve.  “Conheci um menino muito fofo, meigo, gentil, romântico mesmo. Combinamos de nos encontrar em um restaurante e, quando viro para a porta, vejo o rapaz  chegando acompanhado da mãe dele! Eu fiquei sem saber como agir, parecia uma pegadinha!”

Não sei porque ele a levou, mas eu não conseguia falar nada porque toda a situação era muito constrangedora. Ela era muito legal, mas acabou totalmente com a finalidade do encontro”, relembra Daniella. Apesar de tantos encontros frustrados, a jovem não desistiu e acabou encontrando o amor há oito meses em um app de paquera.

Por Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa

 

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Ciúme ou abuso? Elas contam como se livraram de quem conheceram nos apps http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/20/ciume-ou-abuso-elas-contam-como-se-livraram-de-quem-conheceram-nos-apps/ http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/20/ciume-ou-abuso-elas-contam-como-se-livraram-de-quem-conheceram-nos-apps/#respond Thu, 20 Jun 2019 07:00:29 +0000 http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/?p=1718 Apps de relacionamento fazem parte da vida da maioria das pessoas solteiras. Muitos estão nessas ferramentas para namorar, em busca de sexo casual ou ao menos um date. Porém, tem quem esteja ali somente para conhecer gente nova, fazer amigos mesmo. Mas há, ainda, um outro grupo de pessoas que confunde as coisas, transformando o que poderia ser algo bacana em uma relação doentia, permeada por crises de ciúmes e perseguição. Veja histórias:

“Precisei da ajuda do meu pai para conseguir terminar”

Odara Guimarães, 22, tinha 18 anos quando conheceu um rapaz em um app de paquera que, logo depois do primeiro encontro, sugeriu que ela desinstalasse o aplicativo, para que ficassem só um com o outro.

Odara Guimarães precisou da ajuda do pai para se livrar de ex ciumento. Crédito: arquivo pessoal.

A estudante disse que não se sentia confortável com o pedido, que poderiam continuar saindo, mas que ela não deixaria o app. “Ele começou a se achar meu proprietário. Queria que eu desse satisfação de onde e com quem estava, que eu desse a chave do meu apartamento para ele. Um dia cheguei e o porteiro disse que ele tinha perguntado se eu estava mesmo viajando, se estava recebendo alguém! Foi extremamente assustador”.

Com medo, depois desse episódio invasivo, Odara decidiu pôr fim a relação. “Ele não desistiu após eu dizer que não queria mais vê-lo. O cara começou a adicionar meus amigos em todas as redes sociais, me esperava na porta de casa. Até o dia em que meu pai estava aqui e eu pedi que dissesse ao rapaz que chamaria a polícia se a perseguição continuasse. Ele ainda tentou me adicionar em redes sociais, mas a obsessão, felizmente, acabou”.

Mariane Sousa teve problemas com alguém que sequer beijou. Crédito: arquivo pessoal.

“Ele ameaçou de morte o rapaz com quem eu me relacionava”

Com a designer Mariane Alves de Sousa, 21, a história foi um pouco diferente. No fim do ano passado, um cara começou a segui-la no Instagram após vê-la na rede social. “Nunca tínhamos nos falado, mas mesmo assim ele pôs na cabeça que ficaríamos juntos. Criou uma conta falsa, usando fotos de outras pessoas, para conversar comigo, mas fiquei desconfiada porque era tudo muito esquisito”.

A jovem descobriu a farsa e, como percebeu que o rapaz tinha tomado aquela atitude por insegurança, não o excluiu. Mariane eventualmente conversava com ele, sempre deixando claro que não teriam nada além de bate-papo, já que ela se relacionava amorosamente com outra pessoa. “Ele começou a ficar com ciúmes. Sempre queria saber o que eu estava fazendo, onde estava, bem possessivo. Queria tomar conta da minha vida, dar presentes, achava que era a única pessoa do mundo que poderia me fazer feliz”.

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O problema chegou ao auge quando ele criou outra conta falsa com o objetivo de ameaçar de morte o rapaz com quem ela saía à época. “O cara com quem eu estava, ficou preocupado. Quando descobri que foi ele mesmo, deixei claro que não queria isso, que era livre. Falei que, se ele insistisse, iria à polícia e o bloqueei”, relembra.

Mariane admite que errou em não ter percebido os sinais, o que acabou colocando alguém importante em risco. “Eu já estava ficando com esse menino há um tempo, nos tornamos mais que ficantes, somos amigos e por isso ele sabia do que estava acontecendo antes de ser ameaçado. Sugeri darmos um tempo, mas ele não quis, disse que gostava muito de sair comigo e estamos assim há nove meses”.

Cristiane Braga precisou ameaçar acionar a polícia para se livrar de um ex-namorado. Crédito: arquivo pessoal.

“Ele me perseguia, queria que eu vivesse só para ele”

Cristiane Braga, 40, já viveu algo assim, ao recorrer aos apps, anos após estar separada. Na esperança de encontrar alguém bacana, deu chance a um cara. “Ele não era o tipo de homem que me atraía fisicamente, mas era tão educado, gentil e legal que fui me envolvendo”.

A assessora de imprensa aceitou namorá-lo, mas deixou claro que gostava muito da família do ex-marido, com quem se dava muito bem. “Ele disse até achar bonito meu laço de amizade e carinho com eles, mesmo após separação. Só que uma semana depois passou a reclamar quando falavam comigo e tentava me proibir de ir a festas em que eles estivessem. Além disso, quis me afastar dos meus amigos, querendo que eu vivesse só para ele”.

Após o namorado pedir que ela mandasse fotos para comprovar onde estava, Cristiane resolveu terminar a relação pelo WhatsApp mesmo. “Ele ficou me perseguindo nas redes sociais, falando mal de mim.  Precisei trocar o número de telefone e ameaçar fazer boletim de ocorrência para ele parar de perturbar. Durou pouco mais de um mês. Se continuasse, acho que ele teria me agredido”, finaliza Cristiane.

Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa

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Elas só descobriram que eram bonitas depois de entrar nos apps de paquera http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/15/elas-so-descobriram-que-eram-bonitas-depois-de-entrar-nos-apps-de-paquera/ http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/15/elas-so-descobriram-que-eram-bonitas-depois-de-entrar-nos-apps-de-paquera/#respond Sat, 15 Jun 2019 07:00:03 +0000 http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/?p=1700 A baixa autoestima é um problema que pode prejudicar a vida amorosa de qualquer pessoa. Afinal, como se relacionar de maneira saudável com alguém se você não gosta do próprio corpo, se acha feia ou desinteressante? Há várias maneiras de buscar o caminho da aceitação e, consequentemente, do contentamento. Para muitas mulheres, o exercício de ser mais generosa consigo mesma, de aprender a se achar bonita da maneira que é, veio por meio do uso dos aplicativos de paquera.

Victoria Veduatto afirma que os apps de paquera a ajudaram a se aceitar. Crédito: arquivo pessoal

Postar fotos como é e receber elogios

Victoria Veduatto, 21, conta que há alguns anos era bem tímida. A estagiária de psicologia lembra que nunca teve problemas em postar fotos de seu rosto em redes sociais, mas que não sentia a mesma segurança em relação ao próprio corpo. Isso mudou quando passou a utilizar aplicativos de paquera. “Usar app melhorou muito minha autoestima porque eu adorava ser elogiada pelas pessoas. Ficava feliz quando saía com alguém que dizia que eu era tão bonita pessoalmente quanto nas fotos”.

Para a jovem, é natural que aplicativos de paquera tenham influência na autoestima, já que hoje as relações estão muito atreladas não só ao que acontece no mundo real, mas também no virtual. “Postar uma foto mostrando quem sou de fato e receber um elogio me ajudou no processo de aceitação do meu corpo e até mesmo da minha personalidade”, relata.

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Natália Costa se sentiu mais confiante depois que entrou no mundo dos apps de relacionamento. Crédito: arquivo pessoal

Ao se aceitar, a vida amorosa melhora

Algo similar ocorreu com Natália Oliveira Costa, 18. A Jovem Aprendiz diz ter se descoberto bonita somente após trazer os aplicativos de paquera para a vida dela, há cerca de um ano. “Depois que passei a usar o app, vieram elogios dizendo que sou muito bonita e junto a isso várias pessoas passaram a se interessar por mim. Parei e me perguntei ‘será que sou totalmente o contrário do que estou pensando’. A partir desse momento passei a me olhar no espelho com o pensamento diferente, me aceitando, e achando que sou linda”.

Natália notou que as paqueras também aumentaram no seu dia a dia fora do mundo virtual. “Quando me aceitei e pensei ‘sou mais do que imaginava, maior do que falam’, descartei as ofensas que recebia e fiquei só com as críticas construtivas e, principalmente, com os elogios. Depois que comecei a me amar, a me aceitar, passei a atrair mais pessoas em baladas, por exemplo. Fico com mais gente agora do que antes”.

Apesar dessa transformação comportamental, ela diz que divide o tempo disponível entre os mundos real e virtual.  “Antes de usar app de paquera era totalmente insegura, principalmente com meu corpo e cabelo. Quando mudei meu pensamento, percebi que as pessoas se interessam mais por alguém que confia em si mesmo, parece que é mais fácil acreditar em quem age assim”, conclui Natália.

Giovanna Ishikawa passou a se achar mais bonita após receber elogios nos apps de paquera. Crédito: arquivo pessoal.

Quando elogiam, agradeça

Para a estudante Giovanna Mitie Oliveira Ishikawa, de 19 anos, a mudança veio depois de ter recebido várias mensagens positivas nos apps de paquera. “Antigamente quando uma pessoa falava que eu era bonita, por ter uma aparência fora do padrão que aparece na mídia, não acreditava. Ficava achando que diziam isso só porque eu sou legal ou para tentarem me deixar bem”.

A jovem afirma que antes de usar aplicativos de paquera era inibida e que a ferramenta a ajudou a ficar bem com ela mesma, a se achar bonita. “Hoje, quando me elogiam, agradeço. Confio mais em mim, pois sei que somos diferentes, imperfeitos e o mais importante é o caráter e não tanto a aparência das pessoas”, encerra Giovanna.


Por Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa

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Nem só pegação: app lança campanha que incentiva conexão sincera e amizades http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/13/nem-so-pegacao-app-lanca-campanha-que-incentiva-conexao-sincera-e-amizades/ http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/13/nem-so-pegacao-app-lanca-campanha-que-incentiva-conexao-sincera-e-amizades/#respond Thu, 13 Jun 2019 07:00:51 +0000 http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/?p=1679

Crédito: Divulgação

 

 

Quando o assunto é aplicativo de relacionamento, as principais reclamações dos usuários versam sobre a superficialidade das relações estabelecidas ali e, também, a falta de franqueza de alguns perfis. Pensando em maneiras de ajudar as pessoas a estabelecer relações verdadeiras, o Badoo — app de relacionamento com mais de 430 milhões de usuários em 190 países — lança a campanha “Conexões Sinceras”.

Dominic Gallello, diretor de marketing da empresa, conta que a campanha nasceu da necessidade de criar uma ligação real entre as pessoas, a partir da transparência e baseada também em quem você é e naquilo que realmente deseja. “Sabemos que todos têm algo a oferecer e acreditamos que todas as pessoas merecem conexão. Em nosso aplicativo, 13 mil casais se conhecem por dia e queremos tornar isso algo muito mais natural do que decepcionante”.

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No Brasil, a campanha traz fotos de dez usuários espalhadas pelas linhas amarela e lilás do Metrô de São Paulo. Para escolher os “garotos-propaganda”, a empresa usou um push notification (notificação ou informação que o usuário recebe sem que tenha requisitado) com formulário para inscrição. Houve, então, uma pré-seleção que teve como principal foco a bio dos interessados. Foram escolhidos aqueles que chamaram mais a atenção, que mostraram mais personalidades nos perfis.

Quatro desses usuários deram seus depoimentos ao Deu Match!?. Eles contam o segredo para encontrar pessoas mais abertas para conversar e fazer amizades, sem que haja, necessariamente, segundas intenções.  

Diana Oliveira. Crédito: Arquivo pessoal.

“Quero alguém que me respeite como eu sou”

Além de deixar claro que sou trans, específico também que a intenção, a princípio, é uma amizade. A impressão é que os usuários são mais atentos às informações do perfil. Há uma hipersexualização em cima da mulher trans em aplicativo de relacionamento e, também, em redes sociais. Mas já consegui marcar encontros com homens que não se preocuparam em serem vistos com uma trans a luz do dia. Coisa rara pra nós”.

Diana Oliveira, 24, DJ

 

João Henrique Duarte da Silva. Crédito: arquivo pessoal.

“Quero me apaixonar, casar, ter três filhos e um cachorro”

“Vejo que conexões totalmente sinceras não são tão comuns, mas não é algo impossível que aconteça. Há pessoas que são bem específicas em suas biografias, contam com detalhes de si mesmas e, dependendo de quem lê, pode gostar e querer se arriscar, então acho que é bem possível estabelecer relações verdadeiras. Basta a pessoa querer”.

João Henrique Duarte da Silva, 19 anos, entregador


Aline Cristina de Oliveira. Crédito: arquivo pessoal.

“Topo qualquer rolê, me apresente os seus”

A maioria dos aplicativos tem um certo padrão de usuários que muitas vezes é difícil de se encaixar. Acho que poderiam ter um método de controle melhor de perfis falsos. É muito frustrante conhecer alguém e depois ver que não é nada daquilo que idealizamos. Digo no sentido visual mesmo. Independentemente de qual seja seu gosto, por mais que a aparência não seja tudo, em aplicativos são a primeira coisa que costuma causar impacto além da descrição do perfil. A sinceridade tem que começar aí.”

Aline Cristina de Oliveira, 19, vendedora

Leonardo Santos Galdino. Crédito: arquivo pessoal.

“Me dou melhor com pessoas que olham no olho durante uma conversa”

“Claro que relacionamento é bom, mas é muito bacana também fazer amizades. Conheci pessoas muito legais que moravam perto da minha casa de quem sou amigo até hoje. Isso contribui para que não seja um app só de pegação.

Já tive encontros bons e ruins também. Tenho consciência que todo app de relacionamento é um pouco um cardápio humano. Mas as bios completas,  e não textos copiados da internet, ajudam muito na hora de um match sincero”.

Leonardo Santos Galdino, 21, ator circense e músico

Por Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa

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Apps de paquera para evangélicos para quem quer só relacionamento sério http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/08/apps-de-paquera-para-evangelicos-para-quem-quer-so-relacionamento-serio/ http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/2019/06/08/apps-de-paquera-para-evangelicos-para-quem-quer-so-relacionamento-serio/#respond Sat, 08 Jun 2019 07:00:54 +0000 http://deumatch.blogosfera.uol.com.br/?p=1668

Crédito: Pexels

Encontrar a cara-metade é o desejo de muitas pessoas. Os aplicativos de paquera são um exemplo de ferramenta para facilitar esse final feliz. Pensando em direcionar cada vez mais a oferta de serviços, além de os apps de relacionamento mais tradicionais, há aqueles focados em públicos mais específicos, como as pessoas com mais de 40 anos, vegetarianos e (por que não?) evangélicos.

Prós e contras

Os interessados contam com diversas possibilidades, tais como, Amor Cristão, Encontro Cristão e Divino Amor. Marcos Célio, um dos primeiros a explorar esse nicho, criou em 2008, o site RomanceCristão.com. “Sabíamos das limitações dos encontros de solteiros das igrejas. Além disso, o par ideal poderia não estar na própria igreja que a pessoa frequentava, e sim na igreja vizinha, em outro bairro ou em uma cidade diferente. Por que não unir todas essas pessoas”, questiona.

O app derivado do site, “Romance Cristão – Namoro & Chat Evangélico”, foi lançado em 2017 e conta com 700 mil usuários atualmente. Assim como acontece com outros aplicativos disponíveis no mercado, há planos gratuitos e também pagos. O grande diferencial aqui é o cadastro. “ É preciso responder a denominação da igreja a qual pertence, com que frequência vai ao local e se participa de algum ministério. Além disso, o usuário informa com quais denominações deseja se relacionar. Dessa forma, os perfis são direcionados de acordo não só com localização, mas, também, respeitando as escolhas do usuário”, salienta Marcos.  

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Danielle Lima e Thiago Lima casaram-se menos de dois após se conhecerem em app cristão. Crédito: arquivo pessoal.

À procura de compromisso

Independemente de sua religião, se o seu foco é sexo casual e pegação, já deu para notar que esse tipo de app não é para você. O intuito de quem se cadastra ali é encontrar relacionamentos sérios, como aconteceu com Danielle Cristine Moreira de Lima, de 30 anos.

Em janeiro de 2011, por curiosidade, a mineira resolveu se cadastrar no site. A primeira opção de pretendente que apareceu para ela foi o consultor técnico Thiago Lima. “Mesmo conversando muito pelo app e percebendo que queríamos nos conhecer, para mim, parecia impossível que algo do tipo desse certo”, relembra Danielle.

“Faço aniversário dia 1º de junho. Quando foi em 30 de maio daquele mesmo ano, recebi uma mensagem dele dizendo que tinha comprado a passagem e chegaria a Belo Horizonte no dia do meu aniversário. Só pensei “meu Deus, está acontecendo”! Assumimos nosso namoro, antes do Thiago voltar para o Sul. Ele disse que ia fazer de tudo para se mudar para Minas para, assim, ficarmos perto um do outro. Em novembro, surgiu uma oportunidade de emprego aqui que deu certo. Ele largou tudo e veio morar perto de mim”, conta, entre risos.

Em setembro de 2012, ele se casaram e juntos têm uma filha que fará cinco anos em breve. “Quando vi uma página de paquera voltada para o público cristão, foi ótimo, porque me daria a oportunidade de conhecer pessoas do meio. Além disso, estava em uma idade em que queria algo sério, pois sempre sonhei em me casar jovem. Foi coisa de Deus mesmo”, conclui a dona de casa.

Por Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa

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