Qualquer rede social pode virar ferramenta de flerte?
Deu Match!?
15/06/2018 04h00
De LinkedIn a Goodreads, vale apelar para qualquer rede social para encontrar um amor (Foto: Getty Images)
Além de apps como Tinder ou Happn, o direct do Instagram e o inbox do Facebook já são muito utilizados para chegar junto de pretendentes, assim como o stories do Instagram. Mas será que redes sociais mais focadas podem ser ferramenta para o flerte? Se depender da vontade dos usuários de achar um "mozão", podem, sim.
A analista de sistemas Camila Pereira, de 24 anos, que o diga. Foi no LinkedIn, rede social de negócios, que Camila foi surpreendida. "Na época, eu estava desempregada, então eu usava muito o LinkedIn. Um dia, recebi uma solicitação de amizade de um cara que não conhecia, mas como ele era da mesma área que eu, aceitei. Logo ele mandou mensagem, dizendo que meu currículo era bom e me convidou para um café", conta ela.
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Pela Camila, as expectativas eram estritamente profissionais, já o mesmo não pode ser dito do outro lado. "Aceitei o convite na hora, achei que seria algum tipo de pré-entrevista, mas logo ele começou a falar que eu era linda e percebi que tinha me enganado. Fiquei desapontada, queria muito um emprego", lembra.
Para a analista de sistemas, o flerte foi uma bola fora. "Acho um pouco fora de propósito vir com cantada em uma rede social como o LinkedIn, que é completamente voltada ao profissional. E nem que fosse o príncipe encantado! Eu não conseguiria dar abertura para segundas intenções, não arriscaria minha carreira profissional assim", conclui.
Por outro lado, nem sempre flertar em uma rede social que não tem esse foco é algo ruim. A redatora Natália Marcondes, de 27 anos, arriscou e se deu bem. Usuária da rede social Goodreads, voltada à literatura, um dia ela resolveu adicionar um cara que ela tinha achado bonito. "Não pensei muito. Vi que ele tinha amigos em comum e um gosto literário parecido com o meu, e era bonitinho. Então adicionei e um tempo depois começamos a interagir", conta Natália.
Ambos começaram a curtir as adições literárias da conta um do outro, e a deixar comentários nas postagens, até que começaram a conversar por inbox. "Falamos por um tempo só por lá, só de vez em quando mesmo, até que migramos para o WhatsApp. Aí marcamos de sair e ficamos. Eu até me surpreendi porque eu não esperava que fosse para frente", diz.
Depois de três meses, o rapaz começou a namorar outra garota, para a tristeza de Natália. "Fiquei um pouco chateada porque foi meio do nada o namoro dele. De qualquer forma, o nosso lance era casual. Agora, penso em tentar adicionar outro. Quem sabe eu tenha mais sorte dessa vez?"
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