O que uma recém-solteira acha mesmo dos aplicativos de paquera?
Quando os aplicativos de paquera explodiram, lá em meados de 2013, Karina, 24, namorava há dois anos. Feliz com seu relacionamento, a jornalista nunca teve a oportunidade de dar match ou de viver um romance que começou virtualmente.
Contudo, a solteirice tomou conta da vida dela em abril, e ela precisou conhecer e se adaptar a um mundo de relacionamentos com o qual não estava acostumada. "Sempre achei que aplicativos de paquera serviam pra quem estava desesperado atrás de um namorado. Eu não tinha noção, nunca tive um e sempre dizia que quando ficasse solteira, continuaria sem. Mas, resolvi testar. É muito impressionante, muito diferente de tudo que eu já tinha visto. Bizarro, eu diria", disse Karina.
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"Eu acho que esse tipo de aplicativo faz a gente perder interesse muito fácil. Parece uma entrevista de emprego, o assunto não flui, é burocrático. Ninguém tem coragem de falar que quer só transar e acabou, ficam com um lero lero chato", contou a jornalista. Segundo ela, só rolou um papo legal uma vez — e ele foi arruinado quando o boy recebeu uma notícia para lá de arrebatadora.
"Estávamos conversando, flertando, o papo fluiu super bem. De repente, ele me revela que acaba de descobrir que ia ser pai. Arregalei os olhos! Ele falou que não namorava, mas que recebeu uma mensagem de uma crush de Campo Grande dizendo que tinha acabado de confirmar a gravidez. Eu não soube o que dizer. Falei que, se ele precisasse de alguma coisa, poderia contar comigo", riu.
Para Karina, o flerte é bem melhor ao vivo. "Tem coisa mais bacana que trocas de olhares, piscadelas? Marcar tudo pelo celular não tem graça. Prefiro ao vivo, apesar de os aplicativos nos salvarem em momentos de desespero."
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