Match bizarro: 'Levou nossos nomes pro pai de santo antes de me conhecer'
Eu conheci um cara e ele era meio louco. Foi assim que Luiza*, 27, começou a contar sua história de paquera ao Deu Match. Ela conheceu Bruno* no Tinder enquanto estava separada de seu noivo e foi surpreendida por um belo par de olhos verdes, um corpo escultural e bizarrices extremas. "Era gato demais para ser normal", disse.
"Eu e meu noivo nos separamos, ficamos dois meses longe um do outro. Não sabia se ele ia querer voltar ou não, comecei a usar o Tinder pra dar uns pegas em outros homens enquanto isso. Foi quando conheci Bruno, um homem maravilhoso, olhos verdes, sorriso lindo e uma voz que meu Deus!", contou Luiza.
A conversa fluiu, o papo esquentou, mas antes mesmo de Bruno e Luiza marcarem um encontro, as coisas começaram a ficar estranhas. "A gente estava conversando há umas duas semanas mais ou menos e não tínhamos nem nos conhecido pessoalmente. Eu moro no interior de São Paulo e ele na capital. Percebi que tinha me metido em uma cilada quando ele comentou que estava planejando vir morar aqui", explicou a jovem.
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Ela deu um desconto, achou que era brincadeira e desconversou. Mas Bruno foi firme: "De repente, ele disse que estava apaixonado e que já havia levado nossos nomes ao pai de santo dele". Bruno era adepto da religião Quimbanda, uma vertente do Umbandismo. "O mais assustador foi quando ele contou que o pai de santo disse que, em seis meses, nossas vidas mudariam e ficaríamos juntos para sempre. Fiquei desesperada", riu Luiza.
"Tentei contornar a situação dizendo que não queria nada sério, que talvez eu e meu noivo reatássemos o namoro e que eu não queria que ele criasse expectativas. Foi em vão. Ele garantiu que não haveria casamento com meu ex-namorado e que nós dois subiríamos ao altar. E mais: quem celebraria a cerimônia seria o próprio pai de santo visionário". Luiza percebeu que precisava cair fora, mas, com medo da reação de Bruno, decidiu dar uns gelos até que a relação esfriasse.
"Evitei brigar ou dar um basta porque fiquei com medo do que ele poderia fazer. Achei melhor ir deixando quieto até que finalmente paramos de conversar."
*O nome utilizado nesta reportagem é fictício e visa preservar a identidade
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