Nem só pegação: app lança campanha que incentiva conexão sincera e amizades
Quando o assunto é aplicativo de relacionamento, as principais reclamações dos usuários versam sobre a superficialidade das relações estabelecidas ali e, também, a falta de franqueza de alguns perfis. Pensando em maneiras de ajudar as pessoas a estabelecer relações verdadeiras, o Badoo — app de relacionamento com mais de 430 milhões de usuários em 190 países — lança a campanha "Conexões Sinceras".
Dominic Gallello, diretor de marketing da empresa, conta que a campanha nasceu da necessidade de criar uma ligação real entre as pessoas, a partir da transparência e baseada também em quem você é e naquilo que realmente deseja. "Sabemos que todos têm algo a oferecer e acreditamos que todas as pessoas merecem conexão. Em nosso aplicativo, 13 mil casais se conhecem por dia e queremos tornar isso algo muito mais natural do que decepcionante".
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No Brasil, a campanha traz fotos de dez usuários espalhadas pelas linhas amarela e lilás do Metrô de São Paulo. Para escolher os "garotos-propaganda", a empresa usou um push notification (notificação ou informação que o usuário recebe sem que tenha requisitado) com formulário para inscrição. Houve, então, uma pré-seleção que teve como principal foco a bio dos interessados. Foram escolhidos aqueles que chamaram mais a atenção, que mostraram mais personalidades nos perfis.
Quatro desses usuários deram seus depoimentos ao Deu Match!?. Eles contam o segredo para encontrar pessoas mais abertas para conversar e fazer amizades, sem que haja, necessariamente, segundas intenções.
"Quero alguém que me respeite como eu sou"
"Além de deixar claro que sou trans, específico também que a intenção, a princípio, é uma amizade. A impressão é que os usuários são mais atentos às informações do perfil. Há uma hipersexualização em cima da mulher trans em aplicativo de relacionamento e, também, em redes sociais. Mas já consegui marcar encontros com homens que não se preocuparam em serem vistos com uma trans a luz do dia. Coisa rara pra nós".
Diana Oliveira, 24, DJ
"Quero me apaixonar, casar, ter três filhos e um cachorro"
"Vejo que conexões totalmente sinceras não são tão comuns, mas não é algo impossível que aconteça. Há pessoas que são bem específicas em suas biografias, contam com detalhes de si mesmas e, dependendo de quem lê, pode gostar e querer se arriscar, então acho que é bem possível estabelecer relações verdadeiras. Basta a pessoa querer".
João Henrique Duarte da Silva, 19 anos, entregador
"Topo qualquer rolê, me apresente os seus"
"A maioria dos aplicativos tem um certo padrão de usuários que muitas vezes é difícil de se encaixar. Acho que poderiam ter um método de controle melhor de perfis falsos. É muito frustrante conhecer alguém e depois ver que não é nada daquilo que idealizamos. Digo no sentido visual mesmo. Independentemente de qual seja seu gosto, por mais que a aparência não seja tudo, em aplicativos são a primeira coisa que costuma causar impacto além da descrição do perfil. A sinceridade tem que começar aí."
Aline Cristina de Oliveira, 19, vendedora
"Me dou melhor com pessoas que olham no olho durante uma conversa"
"Claro que relacionamento é bom, mas é muito bacana também fazer amizades. Conheci pessoas muito legais que moravam perto da minha casa de quem sou amigo até hoje. Isso contribui para que não seja um app só de pegação.
Já tive encontros bons e ruins também. Tenho consciência que todo app de relacionamento é um pouco um cardápio humano. Mas as bios completas, e não textos copiados da internet, ajudam muito na hora de um match sincero".
Leonardo Santos Galdino, 21, ator circense e músico
Por Eligia Aquino Cesar, colaboração para a Universa
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