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Deu Match!?

Destino? Usuária reencontra match diversas vezes até o flerte ir pra frente

Deu Match!?

08/08/2018 04h00

Seja por coincidência ou arte do destino, os caminhos de Fernanda e Júlio se cruzaram diversas vezes, tudo isso após um match descompromissado (Foto: Pexels)

Às vezes, o diálogo não sai do "tudo bem? De onde?". Outras vezes, a coisa não flui muito depois de adicionar o pretendente nas redes sociais. Porém, a analista de comunicação Fernanda Goldschmidt mostra que, em tempos no qual deixar o antigo pretendente para trás e ir atrás do próximo match é a regra, ser perseverante (e contar com um pouco de sorte) pode dar bons resultados.

Em dezembro de 2015, Fernanda deu match com Júlio, rapaz simpático, bonito, divertido e morador de Novo Hamburgo (RS), cidade a 45 quilômetros de Taquara, onde Fernanda mora. "Nós tínhamos bastante coisas em comum, ouvíamos as mesmas bandas, gostávamos dos mesmos lugares. Mas, como era época de férias e praia, acabamos nem levando a diante a ideia de nos encontrarmos. Com o tempo, perdemos contato", explica ela.

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Depois de Júlio, outros matches e dates vieram, mas ambos permaneceram conectados nos apps. "Estávamos adicionados nos perfis das redes sociais, às vezes um respondia o stories do outro, mas ficava nisso mesmo. Meio que se transformou em uma amizade virtual", conta Fernanda.

Até aquele momento, poucos meses depois do match, eles ainda não se conheciam pessoalmente, o que mudaria em breve. A banda norte-americana Guns N' Roses se apresentou em novembro de 2016 no estádio Beira Rio e, entre os 47 mil fãs no show estavam Fernanda e Júlio. "Tinha milhares de pessoas no estádio e a gente passou um do lado do outro. Eu reconheci ele na hora e ele também me reconheceu, mas como estava muito movimentado não deu nem para dar um oi."

Mesmo como o encontro improvável, nenhum dos dois se mexeu para reatar a relação. Meio ano depois, em maio de 2017, a analista decidiu ir com amigos a uma balada em Novo Hamburgo. E adivinhe quem estava lá? "A fila estava gigantesca e achei que não entraria, mas acabei encontrando o Júlio! No fim, ele não entrou balada, mas conseguimos conversar. Foi a primeira vez que nos apresentamos 'formalmente' e pude realmente ver que ele era igualzinho às fotos, o que foi um alívio, porque tem gente que não é", relembra ela.

Mesmo assim, três interações e um ano e meio de contato depois, Fernanda e Júlio não ficaram. "Um dia, ele viu que eu iria numa festa na mesma balada que a gente tinha se encontrado e me disse que dessa vez ele entraria, foi quando a gente, finalmente, ficou", conta Fernanda.

E quem pensou que as coisas iriam para a frente depois do primeiro beijo, errou. "Conversamos mais depois, e dessa vez a coisa fluía bem melhor, só que tudo deu errado. Os encontros nunca saíam, sempre aparecia algum imprevisto para ele ou para mim, e quase que a conversa esfria de novo."

Agora, quase três anos depois do match, as coisas estão andando. Fernanda e Júlio já estão indo para o terceiro encontro e, para ela, talvez um namoro não seja uma ideia tão distante.

"Acredito que algumas coisas acontecem na hora certa. Quando eu o conheci, não estava num momento tão bom, e agora estou bem resolvida com questões que me assombravam. Hoje, a gente ri muito com tudo o que aconteceu. Tanto que a gente até fica meio assustado com tamanha casualidade. Pensa só, encontrar alguém do Tinder, que você nunca viu na vida, num estádio com mais de 40 mil pessoas? Talvez estejamos destinados um para o outro, vai saber, né?", finaliza ela.

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