Encontros de engenheira pelo Happn fracassam por um motivo: ex-namoradas
Deu Match!?
28/03/2018 04h00
Foto: Getty Images
As experiências amorosas da engenheira Letícia*, 28, nos aplicativos de paquera não foram das melhores. Desde que baixou o Happn, em 2016, a jovem teve um total de 100% de fracassos nos encontros. Foram quatro dates e os quatro foram por água abaixo pelo mesmo motivo: ex-namoradas.
"Baixei o Happn animada, tinha acabado de ficar solteira após um relacionamento de sete anos. O primeiro cara com quem conversei foi Beto*, também engenheiro, o que facilitava o assunto", contou Letícia. Após uma semana de bate-papo, já pelo Whatsapp, o casal decidiu se conhecer. Letícia sugeriu um bar na Zona Oeste de São Paulo. Beto topou. Papo vai, papo vem, Letícia decidiu dar o primeiro passo e começou a acariciar a mão do boy, que permaneceu intacto. "Quando me aproximei para beijá-lo, ele se esquivou. Perguntei o que estava havendo e ele me respondeu que eu lembrava muito a ex-namorada dele e que era impossível levar o encontro adiante. Paguei a conta e fui embora. Mas mal sabia eu que era só o começo dessa tour".
O segundo encontro da engenheira foi com Caio*, um biomédico de 27 anos. Foram ao cinema. Durante o filme, Letícia apoiou a cabeça no ombro do crush, que — adivinhem — permaneceu intacto. "Pensei que ele só quisesse assistir ao filme, o que não seria um problema. Fui me aproximando mas não tentei nada. Quando o filme acabou e começaram os créditos, comecei a beijar o rosto dele, acreditando que ele viraria para que nos beijássemos na boca. Só que não", explicou. "Ele pegou na minha mão e me levou para fora da sala de cinema. Olhou bem nos meus olhos e disse que havia terminado o namoro há uma semana e ainda estava muito sensível". Cadê as câmeras pra pegadinha?
Desolada com essa coincidência complicada, Letícia excluiu o aplicativo. Passou o resto do ano conhecendo pessoas em bares e baladas, com um affair aqui e outro ali. No começo do ano passado, ela decidiu que tentaria o aplicativo de novo "afinal, quando começa um ano a gente acha que tudo vai mudar". O primeiro crush que apareceu foi Dênis, um homem de 40 anos, gerente de banco. "Dênis era bem resolvido, pelo menos parecia. Fomos direto para o motel, imaginei que tudo daria certo se eu fosse direta logo de cara. Começamos a nos beijar, as roupas caíram no chão, e enquanto eu estava lá com a boca no lugar certo, ele gritou: 'Isso, Carol'. Na hora eu parei e perguntei: 'Quem é Carol?'. A resposta veio na lata; 'Me desculpa, é minha ex'. Levantei, vesti minha roupa e fui embora", riu.
Desolada, Letícia disse que daria a última chance ao aplicativo. Deu crush com Pedro e já mandou a real: "Você tem ex-namorada?". Ele respondeu que sim. "Disse a ele que, devido a essa resposta, nem daria continuidade ao papo. Exclui o aplicativo e fui me benzer".
*Os nomes utilizados nessa reportagem são fictícios e visam preservar a identidade dos personagens
Sobre o blog
Notícias, curiosidades e muitas histórias de quem já se deu bem ou quebrou a cara nos apps de paquera.